O tempo de fazer o filme não casa com o tempo de fazer políticas públicas.

Acompanhamos, há 14 meses, a degradação paulatina da popularidade do governo federal. A Lua de Mel do político eleito com o universo a sua volta esvaiu-se. E nesse mesmo período, o debate ficou restrito ao anacronismo da comunicação do presidente, ao fato dele sequer tem telefone, ou às vaidades expostas de quem poderia ou não comandar as redes do presidente.

As primeiras pesquisas eleitorais a sinalizar nesse sentido datam de novembro de 2024, acenderam a luz amarela, e um novo ministro das comunicações assumiu o cargo no mesmo dia do vídeo do Deputado Nikolas Ferreira sobre o Pix. Agora, ministros dão entrevistas, Lula grava vídeos igual qualquer prefeito do interior, e jovens com celulares perseguem os corredores de Brasília atrás de uma imagem legalzinha. A comunicação mudou, mas o problema do país não está nela. Na comunicação jaz o problema do Lula. O do Brasil está na falta de credibilidade, na caça a culpados invisíveis, nos recados atravessados ao mercado e na gastança desenfreada, muito além do limite do cheque especial do país.

Reduzir os preços dos alimentos virou mantra, mas a solução não virá do aumento da validade dos produtos, da elevação do ticket alimentação ou de uma intervenção na cadeia produtiva. Essas são soluções para o problema do Lula e sua reeleição, rápidas e boas para manchetes. Já para o problema de credibilidade, os primeiros pedidos vão chegar na mesa do próximo presidente da câmara a partir de 1º de fevereiro.

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