“Haddad e a última barreira contra a Dilmização de Lula 03”

Ouvi a frase na quarta. Mas de relance, no meio de uma tarde confusa no trabalho, que se transformou numa quinta-feira com muita coisa acontecendo ao mesmo tempo. Confesso já ter feito de tudo pra resgatar seu autor e dar-lhe o devido crédito… passou batido… mil perdões ao jornalista. Sigamos.
De tão brilhante e tão profunda, a sentença (não frase) me fez mudar de opinião em relação ao papel do limitadíssimo ministro. De fato, nesse saco de cruz com bicicleta que o governo se meteu, sem perspectivas, com alta nos preços, partidos desembarcando da base, popularidade em baixa e pressões americanas, sem Haddad, o Brasil entraria fácil no que chamo de “espiral do caos”. Ela ocorre quando as soluções propostas para se resolver os problemas geram mais problemas adiante, sempre piores… Foi assim na Grécia em 2010, Venezuela em 2015, Argentina em 2022, só pra relembrar. Na ausência do ex-prefeito e dublê de economista, o núcleo duro (Gleisi, Mercadante, Boulos, Dulci, Gilberto Carvalho, Guimarães e companhia) já teria chutado a pouca austeridade fiscal pro espaço, e, convencido Lula e Janja a gastarem sem medo para continuarem morando com as emas depois de 2026. Estaríamos com Bolsa Família ampliado, Pé de Meia turbinado, um novo PAC financiando navios que nunca seriam construídos, Ozempic no Farmácia Popular, e toda caixa de ferramentas populistas ampliando o déficit público sem pensar no amanhã. E seria pior que Dilma, já que o impeachment jamais entraria na pauta. Ou alguém imagina o Barroso presidindo o senado para caçar lula? Para, né!
É Brasil… os tempos são mais sombrios que parecem. Fui convencido em três segundos de que estamos separados da hiperinflação, da desvalorização total da moeda e da “peronização econômica” por um Fernando de distância. Neste caso, “Vida longa ao Ministro!!!” Meu Deus… como faço pra “desescutar” essa frase?!