Existe limite para o ativismo na imprensa?!

▶️ Mais direto, impossível: NÃO. Empresas jornalísticas são, antes de qualquer coisa EMPRESAS. Possuem donos, propósitos, e visam dinheiro. E como qualquer empresa, devem ser livres para decidirem seus parceiros, seus aliados e seus oponentes. Sejam eles outros negócios, diretrizes ideológicas ou grupos políticos.

Alguém poderia levantar o dinossauro da concessão pública, da qual rádios e TV’s abertas são beneficiárias, mas isso já ficou no passado. A alegação de que o uso do espaço público para o tráfego de ondas eletromagnéticas exigiria isenção não se sustenta mais. Está tudo na internet, utilizando infraestrutura privada para a transmissão dos conteúdos.

Mas isso não inviabiliza que discussões sejam feitas. Ontem, por exemplo, foi anunciada a criação no portal de notícias G1 de uma página exclusiva para a publicação de todos os decretos presidenciais. “Pôxa, que legal!!! Agora saberemos tudo que vem de Brasília?!” Não, não… a página se destina a publicar todos os decretos do presidente Donald Trump , não do nosso!

É obvio que o motivo é político, e tem como pano de fundo a demonização do presidente americano, para que não escolhamos alguém parecido daqui um ano e meio. Olhando pelo ponto de vista da empresa, e mais ainda, pela diferença no apurado entre 2018 e 2022, e agora, entre 2023 e 2025 com o governo federal, nada mais coerente que ela defender com unhas e dentes aquele que mais deixa dinheiro na casa. Depois do consórcio de veículos de imprensa, essa talvez tenha sido a iniciativa mais inteligente até agora. Que o outro lado revide.

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